Itapirense tropeça nas armadilhas e tabu de 15 jogos cai no Velho Chico

Quase dois anos. Este foi o tempo que o torcedor itapirense passou sem ver uma derrota da Esportiva em sua casa. O último revés foi lá no distante dia 30 de março de 2012. Depois disso, 12 vitórias e três empates. Mas ontem as armadilhas do futebol derrubaram o tabu. A Vermelhinha tropeçou na União Barbarense e nos próprios passos.

No primeiro tempo, o Coelho foi muito melhor. Envolvente com Pardal, Ibson, Celsinho e Jacaré, o time de Itapira abriu o placar logo aos oito minutos. Pardal, melhor em campo, foi pra rede. O ala/atacante deu um trabalho infernal para o lado esquerdo da zaga barbarense. Num todo, a Itapirense foi bem melhor e o Leão da Treze, apático, só levava perigo na bola parada.

A vitória parecia certa e na etapa final a Vermelhinha cometeu seu primeiro erro fatal. Voltou dos vestiários em slow motion. A Barbarense, com Diogo Carioca na vaga de Lennon, estava mais afinada. Após algumas boas chances, Hércules, em lance de bola parada (era óbvio) só teve o trabalho de empurrar para as redes e empatar.

A primeira armadilha foi ativada. Mesmo assim, a Esportiva não sentiu o baque. Foi para frente e em lance individual de Ibson, ganhou pênalti. E aí o futebol mostrou sua faceta sarcástica. Masoquista, talvez. Jacaré, artilheiro e batedor oficial, errou a cobrança. Fágner pegou e na saída em contra-ataque Rufino fez falta. O zagueiro recebeu o segundo amarelo e deixou a Vermelhinha com um a menos.

Tudo desmoronava. Ibson ainda teve boa chance antes da Barbarense liquidar a partida com Conrado. Atrás, a Esportiva se entregou. Viu Paulinho acertar um petardo e o Leão da Treze só não ampliou porque Adinam estava em mais uma noite inspirada. Ao final, vaias para Paulinho Ceará, que deixou o Velho Chico sob os gritos de burro da torcida, com um tom de despedida na entrevista ao repórter da Clube, Gil Costa e prestigiado pelo presidente Marcão.

FOTO: LÉO SANTOS / TRIBUNA DE ITAPIRA