sábado, 3 de janeiro de 2015

Alexandre Costa chega ao Mogi e preenche uma importante lacuna

Ser o elo entre comissão técnica e jogadores com a diretoria. Esta é a função básica de um gerente de futebol. No Mogi Mirim, desde a saída de Juliano Calisto Torres, em junho de 2014, o cargo ficou disponível. Antes de Torres, Luiz Simplício foi o dono do cargo e responsável por diversas contratações importantes, como o volante Renê Júnior. Nos seis meses sem o 'elo', comissão e jogadores precisaram, algumas vezes, atravessar esta linha tênue.

Mas isso não pode durar muito tempo. Seja o clube que for, da envergadura que tiver, é preciso existir a figura de um gerente de futebol. No Mogi Mirim, desde sexta-feira (2), o cargo foi preenchido. Alexandre Oliveira da Costa, ou simplesmente Alexandre Costa, desembarcou em São Paulo com a missão de interligar os setores do futebol mogimiriano. Alexandre Costa ainda não teve tempo nem de conversar pessoalmente com o novo-velho patrão.

Rivaldo chega de viagem neste sábado e aí sim os motores serão ligados de vez. Um aspecto positivo na opção por Costa é que ele já passou pelo Mogi. Em 2011 foi observador técnico e responsável por captar alguns jovens atletas como o lateral-esquerdo Jefferson Recife, que em dezembro fechou com o Campinense-PB. O gerente também foi contemporâneo de Claudinho Batista, à época técnico do sub17. "Ele merece estar onde está", afirmou Costa durante sua apresentação na Sala de Imprensa do Mogi Mirim.

CURRÍCULO
Supervisor de futebol, gerente de futebol, auxilia técnico, técnico interino. Costa chegou ao Mogi e fez questão de mencionar as diversas cartas que já lançou mão durante a carreira. Gerenciar todo o departamento de futebol do Mogi Mirim exigirá de Costa um estudo profundo sobre o mecanismo do esporte em São Paulo. O novo gerente nunca saiu de Pernambuco. Trabalhou no Central, Pesqueira, Petrolina.

Ele terá que se adaptar a um futebol muito mais competitivo. O Mogi, para ajudar, chega sempre com respeito entre os pequenos no Paulistão e volta à Série-B após 10 anos. No caso do nacional, o conhecimento de Costa sobre o Nordeste pode até ajudar. Serão oito adversários da região, sendo dois pernambucanos: Náutico e Santa Cruz. No Arruda, aliás, Costa foi supervisor de futebol na mesma época em que Élvis, novo meia do Mogi, defendeu o clube coral.

Durante a coletiva, o gerente ainda lembrou que, em 1986, iniciou no futebol ao lado de... Rivaldo. "Jogamos juntos na base em Pernambuco. Nos conhecemos há muito tempo e isto vai ajudar no trabalho". Segundo a Assessoria de Imprensa, Costa será, inclusive, responsável por falar em nome de Rivaldo. Contratar reforços, encontrar novos clubes para os jogadores que não serão usados, levar à diretoria questionamentos de atletas e expor ao grupo a visão da diretoria. Se Costa será competente o bastante para desempenhar tal função, só o tempo dirá. Porém, que o clube precisava desta figura, não há a menor margem de dúvida.

Um comentário:

  1. Meu medo é que Alexandre Costa repita o desempenho de Pesqueira e Petrolina (rebaixados no ano em que esteve) e Central (uma das forças do interior pernambucano, foi o primeiro fora da zona do rebaixamento). Ainda mais com essa dele não conhecer o futebol paulista... É muito arriscado!

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