domingo, 15 de abril de 2012

Palmeiras 2 x 2 Comercial - Nem do lanterna com dois a mais...

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Fim de primeira fase de Campeonato Paulista, e o torcedor do Palmeiras se pergunta: que time vai ver nas fases decisivas do estadual? Aquele elenco sólido que ficou 22 jogos sem perder, ou o deste domingo, que sofreu para empatar com o já rebaixado Comercial por 2 a 2, com dois jogadores a mais, e saiu vaiado do Pacaembu? A fase, definitivamente, virou. A equipe de Ribeirão Preto fez um gol de contra-ataque, segurou-se como pôde no segundo tempo e quase garantiu uma vitória histórica. Fernandão empatou nos minutos finais, o Bafo ainda fez mais um, e Henrique, nos acréscimos, amenizou o clima.

A “sorte” do Verdão é que os resultados ajudaram e o time não precisará pegar o Santos logo de cara nas quartas-de-final – o Mogi Mirim não venceu o XV de Piracicaba. Com 36 pontos, os comandados de Luiz Felipe Scolari terminam a primeira fase na quinta posição: o adversário será o Guarani, no Brinco de Ouro, no próximo fim de semana. O Comercial, com 12 pontos, será rebaixado do mesmo jeito, e na lanterna.

O Palmeiras chega à segunda fase com apenas uma vitória nos últimos cinco jogos do Paulistão. A pressão é grande, e nem mesmo Felipão é poupado. Neste domingo, foi vaiado e teve de ouvir os gritos de “olé” quando o Comercial (lembre-se, com dois a mais) passou a tocar a bola no campo de ataque, sem sofrer qualquer reação.

O conhecido atacante Leandro, ex-Corinthians, São Paulo, Fluminense, entre outros, mostrou que ainda tem lenha para queimar. O “Gianecchini” fez seu jogo que é conhecido há pelo menos dez anos – e o Palmeiras esqueceu de estudar. Leandro é liso, gosta de driblar e provocar. A defesa alviverde caiu direitinho e deixou o adversário jogar do jeito que queria.

É claro que o Verdão tem muito mais time, ainda mais quando o rival está escalado com três zagueiros, dois laterais destros... Uma bagunça. O Verdão foi escalado para vencer, com Pedro Carmona e Daniel Carvalho juntos na armação de jogadas. Uma pena para o palmeirense que os dois bateram cabeça e pouco produziram – apenas alguns chutes de longe, nenhum com perigo.

E o Comercial nem estava na retranca. Já rebaixado, o time de Ribeirão Preto resolveu arriscar, até levou perigo a Deola nos primeiros minutos. O Palmeiras só teve dois tipos de jogada no primeiro tempo: a bola parada de Marcos Assunção e os erros bobos da zaga do Bafo, que quase deram um gol a Barcos – seria um golaço da entrada da área, sem deixar a bola cair.

A torcida, já irritada com as recentes más atuações, passou a prestar mais atenção no placar eletrônico, acompanhando os resultados de Santos, Guarani e Mogi Mirim – rivais diretos por um melhor posicionamento na tabela. Dentro de campo, faltou vontade ao Verdão, sobrou disposição a Leandro.

Alternando entre as pontas esquerda e direita, o atacante do Comercial aproveitou bem todos os contra-ataques e fez a zaga alviverde trabalhar. Mas aos 36 minutos, não houve a menor chance de parar Leandro. Depois de um lance em que o Palmeiras reclamou de pênalti em Leandro Amaro, o Bafo saiu rapidamente com a bola, Leandro escapou pela direita e viu Diogo Acosta sozinho na área. Inexplicavelmente sozinho. 1 a 0 Comercial, sem qualquer dificuldade.

Nem com dois a mais...

O Comercial parou de jogar e tentou facilitar a vida do Palmeiras, batendo muito e não dando alternativa à arbitragem: com menos de dez minutos, Marcelo Labarthe e Leandro Camilo foram expulsos por jogadas violentas. Com 11 contra nove, era hora de Felipão dar um mínimo de organização tática ao time e buscar a virada contra o pior time do Campeonato Paulista. Não foi assim.

Já no intervalo, o técnico havia lançado Fernandão no lugar de Pedro Carmona, deixando o time com dois centroavantes. No meio do segundo tempo, os homens de área já eram três: Vinícius substituiu Maikon Leite, para indignação das numeradas do Pacaembu, que ensaiaram até gritos pejorativos ao comandante do Palmeiras.

Com a entrada de Tinga no lugar de Artur, a insatisfação aumentou. A desorganização em campo também. Quando o meia errou um lançamento fácil para a área, a torcida aplaudiu, mas de forma irônica. Não havia reação que representasse melhor o espirito do jogo.

Na base da disposição, o Verdão só atacou, sem qualquer tipo de jogada pensada. Aos 42, depois de uma infinidade de cruzamentos errados, Fernandão empatou e deu uma esperança à torcida. Aos 45, Diogo Acosta ficou sozinho na área e calou o Pacaembu mais uma vez. Quando boa parte dos palmeirenses já ia embora, Henrique empatou nos acréscimos. A revolta, porém, permaneceu.

Com informações do Globoesporte.com

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