Na cola de Pato, Magrão reencontra o 'criador' Penapolense

FOTOS: SILVEIRA JR / JORNAL O IMPACTO

Antes da abertura do Campeonato Paulista, o atacante Magrão se esquivou e não assumiu uma meta de gols para 2015. Na temporada passada, o objetivo era marcar 10 gols, mas uma lesão o atrapalhou e o camisa 9 do Mogi Mirim encerrou o estadual com seis tentos. Agora Magrão não têm um teto de gols, mas é impossível esconder que o desejo é ser o artilheiro da Série A1.

A missão está longe de ser surreal. Magrão tem três gols, apenas um a menos que Alexandre Pato (do São Paulo) e Rodrigo (do Botafogo). Na cola dos líderes da tábua de artilharia, o atacante tenta repetir um feito que já está no currículo. Em 2009, pelo Penapolense, Magrão marcou 16 gols e foi o artilheiro da Série A3 do Campeonato Paulista. Se o clube de Penápolis servir de inspiração, a luta pelo objetivo de 2015 pode ficar mais próximo a partir desta quarta-feira (18).



A partir das 17h00, o Mogi Mirim recebe o Penapolense no estádio Romildo Vitor Gomes Ferreira (Romildão) e Magrão estará no lado oposto. A situação é rara e não terminou com alegria para o atacante. Em 2012, pela Série A2, Magrão defendeu o Grêmio Barueri, que visitou o Penapolense pela 10ª rodada da primeira fase. O CAP venceu por 4 a 1, Magrão foi titular, mas passou em branco. Interessante é que naquele jogo, o autor do gol de honra do Barueri foi notado pelo lateral esquerdo Leonardo, hoje companheiro de Magrão no Mogi Mirim.

RELAÇÃO

Mesmo sem ter sido revelado pelo CAP (ganhou projeção estadual no Barretos), Magrão tem uma relação especial com o clube de Penápolis. Em 2008, pela Série A3, marcou 11 gols e foi o sexto principal goleador da competição. No ano seguinte, como já citado, foi o máximo marcador da A3. O repertório amplo garantiu um contrato com o Bragantino e a chance de disputar a Série B do Brasileiro.

No Massa Bruta marcou três gols, mas não brilhou. Voltou a fazer gols por Sport Barueri e Grêmio Barueri, sempre nas divisões de acesso, até que em 2013 retornou a Penápolis. “Atuei em uma posição diferente, mais recuado e não pude brigar lá na frente”, explicou o atacante em entrevista recente.

Mesmo com apenas três gols, ficou marcado por marcar um dos tentos da vitória do CAP diante do Palmeiras, em pleno Pacaembu. No ano seguinte, já pelo Sapo, não houve a oportunidade de enfrentar o Penapolense, já que estava lesionado. Após três anos, Magrão reencontra o CAP e na luta pela artilharia, espera, desta vez, ter melhor sorte contra o clube que o fez artilheiro.