TEXTO: Lucas Valério
Foto: Rafael Bertanha / Assessoria do MMEC
# O técnico Sérgio Guedes tem convivido com uma série de problemas. Para o duelo com o Tricolor, o treinador não teve Serginho suspenso e ainda perdeu, a poucos dias do jogo, o lateral direito Edson Ratinho, o zagueiro João Paulo, o meia Elvis e o atacante Geovane deixaram o clube. Bruno Veiga e Thomas Anderson (liberado para trabalhar com bola) também seguem fora. Com baixas de peças importantes (João Paulo e Elvis não entram neste perfil), Guedes inicia uma nova fase no clube. Um novo Mogi está entrando em campo neste returno, com peças recém-chegadas, como Everaldo e Michel. Dieguinho, que ganhou a posição após atuar em Criciúma, é outra novidade, assim como os atletas que brigam pelas vagas já deixadas por Rivaldinho e Rivaldo.
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O começo do jogo foi baiano. Com uma qualidade superior, o Bahia também teve
superioridade tática durante 25 minutos. Foi um período em que o Sapo não
chutou e não conseguiu trocar mais de três passes. Só que o Bahia pouco criou,
a melhor chances foi em um voleio de Maxi Biancucchi, em que Daniel fez defesa
milagrosa.
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Nos 20 minutos seguintes (2 com os acréscimos), quem mandou foi o Mogi Mirim.
Com Everaldo envolvente na frente, muitas ultrapassagens de Dieguinho pela
esquerda e maioria no meio-campo, o Sapo criou chances. Magal teve duas.
Ortigoza teve uma incrível. O crônico problema da ausência de um matador e de
um cérebro era latente no período em que só deu Mogi, mas não saiu gol do Mogi.
LANCE A LANCE: COMO FOI MOGI MIRIM 1 X 1 BAHIA
LANCE A LANCE: COMO FOI MOGI MIRIM 1 X 1 BAHIA
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Matheus Ortigoza teve uma noite controversa. O gol perdido no primeiro tempo
virou bobagem perto do que ele fez na etapa final. Sem goleiro, encima da
linha, de perder a linha. Mas, o futebol é o futebol e minutos depois, ele
aproveitou cruzamento de Michel e abriu o placar. Ele ainda meteu uma bola no
travessão, enquanto o marcador apontava 1 a 0. Não foi gol perdido, foi
procurado e não cravado. Mas, fez falta...
# O Mogi era soberano. O Bahia não incomodava e tudo levava a crer que apenas uma bola parada, já que Souza e Tiago Real (entrou na etapa final) são bons neste tipo de lance. Até que veio o castigo. O gol baiano, que seria merecido nos 25 minutos iniciais doo jogo, saiu quando o Sapo não merecia ser vazado. Jogada pela direita, falha da zaga e gol de Kieza. O empate visitante reduziu a segurança e confiança do Mogi. Os espaços que seriam deixados por um desesperado Bahia já não surgiam com a mesma frequência e a partida ficou por um fio. Para os dois lados. Ninguém fez. E ninguém saiu feliz. Principalmente o mogimiriano, que viu frustradas as chances de acabar com a série ruim, aumentada para sete partidas sem vitórias.
# O Mogi era soberano. O Bahia não incomodava e tudo levava a crer que apenas uma bola parada, já que Souza e Tiago Real (entrou na etapa final) são bons neste tipo de lance. Até que veio o castigo. O gol baiano, que seria merecido nos 25 minutos iniciais doo jogo, saiu quando o Sapo não merecia ser vazado. Jogada pela direita, falha da zaga e gol de Kieza. O empate visitante reduziu a segurança e confiança do Mogi. Os espaços que seriam deixados por um desesperado Bahia já não surgiam com a mesma frequência e a partida ficou por um fio. Para os dois lados. Ninguém fez. E ninguém saiu feliz. Principalmente o mogimiriano, que viu frustradas as chances de acabar com a série ruim, aumentada para sete partidas sem vitórias.
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Gostei muito da presença dos laterais, principal força da equipe na noite deste
sábado. Michel e Dieguinho subiram muito bem, deram alternativas e criaram
chances claras de gol. Foi de Michel o cruzamento para o gol de Ortigoza. Foram
os pés de Dieguinho que proporcionaram as chances claramente perdidas pelo
mesmo Ortigoza. O atacante, aliás, também merece elogios. Após a partida, se
martirizou e assumiu a culpa pelo empate em entrevista. Disse ter feito um jogo
horrível. Não acho que foi tanto assim. As chances eram absurdamente fáceis e
ele precisa mesmo refletir e treinar para não perde-las mais. Mas, encontro
outro prisma. Ortigoza estava lá, na área, no lugar certo. Se aprender com os
erros e manter o bom posicionamento, pode, finalmente, engrenar no comando de
ataque mogiano. Ainda sobre os laterais, as boas chegadas também foram fruto
das dobras com Everaldo e Franco, proposta treinada por Sérgio Guedes nos
últimos dias. O problema são os vazios deixados na zaga, em algumas subidas.
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