CAPIVARIANO - Sem Vadinho, Leão aposta na 'experiência' para seguir na elite

Por Lucas Valério | lucasluis_valerio@hotmail.com

Dos quase 30 estádios que trabalhei em São Paulo poucos me chamaram a atenção como o Carlos Colnaghi. No primeiro contato, em 2012, foi pela paixão da torcida da pequena Capivari. O clima não mudou em 2013, aliás, era maior, já que o jogo valia título. Já em 2015 o amor capivariano ficou mais requintado, com a transformação do acanhado estádio em arena. Não há a modernidade de uma Allianz, mas a união do aconchego com o apoio da torcida foi uma força que levou o Leão da Sorocabana a se manter na Série A1 em sua primeira experiência.

Mais calejado, o Capivariano precisará apenas reverter a falta que Osvaldo Riccomini, o Vadinho, histórico presidente fará. O falecimento em 2015 foi um baque para a agremiação que tinha no dirigente uma espécie de ‘Wilson de Barros de Capivari’. A nova diretoria confiou a montagem do elenco a Evaristo Piza, técnico de boa passagem por clubes como Paulínia e Flamengo-SP e que, em 2013, colocou o próprio Capivariano na Série A1 estadual.

O elenco tem nomes já conhecidos da torcida leonina, como os atacantes Silas e Romão, além do meia Wigor, que retorna ao clube após atuar pelo belga Anderlecht. O meia Kleiton Domingues (irmão de Leandro Domingues, ex-Cruzeiro) e o volante Everton Dias são alguns dos remanescentes do Paulistão do ano passado. Já o meio-campo terá Anderson, volante que fez bons jogos na reta final da Série B pelo Mogi Mirim.

Por falar em Mogi, Wagner, que recentemente rescindiu com o Linense, foi registrado como jogador do Capivariano nesta quinta-feira. Em 2015, pelo Mogi, o zagueiro foi expulso diante do Leão, em Capivari. No gol, mais um ex-Sapo: Cléber Alves, goleiro que virou ídolo do Rio Claro e que também atuou pelo Rio Branco. O arqueiro terá a concorrência de Gabriel Gasparotto, goleiro que foi emprestado pelo Santos ao Leão.