Dois anos seguidos sem futebol. Esta é a tendência mais clara para o Atlético Guaçuano. Após não disputar a Segunda Divisão em 2015, o Mandi mais uma vez está fora da competição em 2016. O clube não está na lista de 32 clubes confirmados pela FPF para o 'último degrau' do futebol estadual. Os únicos representantes da região são o Amparo, o Palmeirinha de Porto Ferreira e o Lemense. A competição terá início em 17 de abril e encerramento em 16 de outubro e oferecerá duas vagas para a Série A3 de 2017.
Os 32 clubes foram divididos em quatro grupos (confira no link abaixo) e os quatro melhores avançam para a segunda fase. Diferente do planejado inicialmente, esta etapa não será eliminatória. Os 16 classificados serão divididos em chaves com quatro equipes e as duas melhores jogarão as quartas de final. Os vencedores das semifinais estarão na Série A3 do ano que vem. As principais novidades para este ano são as voltas dos tradicionais XV de Jaú e Taquaritinga. O Araçatuba (AEA) também retorna após anos inativo e fará o dérbi local com o Atlético Araçatuba. Entre os rebaixados da A3 de 2015, apenas Tupã e Santacruzense participarão. Francana e Cotia são as ausências, assim como o União São João, que desde o ano passado se licenciou da FPF.
CONFIRA OS GRUPOS E OS PARTICIPANTES DA SEGUNDA DIVISÃO
TAÇA - Além de ficar fora da 'Bezinha', o presidente do Guaçuano Israel Lanza, o Tamborim, assegurou que são remotas as chances do clube participar da Taça Paulista, que será organizada pela recém-criada Liga de Futebol Paulista. A entidade e a competição ainda não são tão conhecidas pelo grande público. Lançada em 2015, a Liga Paulista pretende ser alternativa para clubes que estão inativos junto à Federação Paulista. Inúmeras instituições foram convidadas e a tendência é de participação de escudos tradicionais, como o Corinthians de Presidente Prudente e o Grêmio São-Carlense. O Guaçuano foi convidado e chegou a ser confirmado na página oficial da Liga no Facebook, mas, como é preciso liberar o estádio Alexandre Augusto Camacho, as expectativas são mínimas.
Em entrevista que reproduzi no jornal O Impacto deste final de semana, Tamborim confidenciou que a prioridade é profissionalizar o clube e tornar possível a volta à Segunda Divisão. A liberação do estádio após as melhorias necessárias e exigidas pelas autoridades e entidades é o passo mais importante. O local está interditado desde 2013, quando o Mandi atuou com portões fechados na Série A3. Além disso, há a necessidade de atrair parceiros, investidores, publicidade. Um caminho longo. Até lá, Mogi Guaçu aguarda o retorno dos jogos de um dos times com mais apoio da torcida na região.
LIGA – Por falar em região, outro clube convidado a participar da Taça Paulista foi o Botafogo, de Itapira. O time amador da cidade só não estará na edição deste ano devido à falta de documentação necessária. “Estamos se organizando para disputar no ano que vem”, afirmou André Rizzo, o Hilo, presidente da agremiação. Um dos atrativos é o baixo valor de filiação. São cobrados R$ 25 mil por clube, que podem ser parcelados. Na FPF a taxa ultrapassa os R$ 800 mil.
A presidente da Liga de Futebol Paulista é Gislaine Nunes, advogada que ficou famosa no meio esportivo ao ganhar diversos processos para atletas por atraso de salários. Os clubes fundadores, em sua maioria, são do interior e inativos na FPF. Na página da entidade no Facebook há a confirmação de equipes como o Aguás de Lindóia EC, Jaboticabal, Real Sociedade (de Planalto) Arujá, Usac (Suzano), Caieiras (de Caieiras), Concórdia (de Poá), Jalesense (de Jales), Desportiva Araraquara, Leões do Recanto (de Itapecirica da Serra), Nevense (de Neves Paulista), Auriflama, Ourinhos, Guariba, Andreense (de Santo André), Vila Nova (Marília) e Academia (São José do Rio Preto).
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