terça-feira, 14 de janeiro de 2014

Fernando Baiano vem aí: matador é apresentado no Romildão

Revelado pelo Corinthians, Fernando Baiano é o novo reforço do Mogi Mirim para o Campeonato Paulista. Aos 34 anos, João Fernando Nelo chega para ser a referência do Sapo para o estadual enquanto Rivaldo, presidente do clube, faz mistério e não confirma sua participação na temporada.

Nascido na periferia de São Paulo, Fernando ganhou o apelido de Baiano aos 14 anos. O criador foi Mirandinha, ex-jogador de São Paulo e Corinthians e que, nos treinos, agregou o gentílico dos nascidos na Bahia ao, à época, “dente-de-leite”. Com a marca registrada, Fernando Baiano se projetou para o futebol em 1999, quando foi artilheiro da Copa São Paulo de Juniores.

Em seu 16º ano como profissional, o paulistano desembarcou em Mogi Mirim. No estádio Romildo Ferreira, Baiano chegou com a carreira consolidada, com passagens por grandes clubes brasileiros. Porém, o centroavante garante que, mesmo aos 34 anos, ainda tem muito a que provar no futebol.

“Onde eu estiver vai haver cobrança e aqui não será diferente. Por isso, tenho que ralar muito junto com os mais jovens, para estar em condições de fazer uma grande campanha com a camisa do Mogi Mirim”, garantiu. O atacante reiterou que a idade não é problema. Para ele, no futebol atual é preciso se cuidar demais.

Cita como exemplos meias Zé Roberto e Alex. Para comprovar a excelência mesmo com as marcas do decorrer dos anos, Fernando Baiano chega ao clube um ano após ter sido um dos artilheiros do Paulistão. Em 2013, pelo São Bernardo, marcou 10 gols e ficou atrás apenas de William, da Ponte, com 13, e de Neymar, do Santos, com 12.

Mesmo com os números e carreira a favor, o atacante não se sente titular absoluto. Garante que haverá uma briga saudável com Magrão, concorrente pela camisa 9 e principal destaque do clube na pré-temporada. O ex-atacante do Cuiabá-MT marcou três vezes em quatro testes e, para conquistar Aílton Silva, Baiano não descarta, até mesmo, uma dupla com Magrão.

“É muito difícil, pelo futebol atual. No Brasil estão jogando como na Europa, com dois pontas. Fiz poucas duplas com outros atletas de referência, mas aí vai do treinador. Se ele optar por jogar eu e o Magrão, vamos jogar”, afirmou.
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